domingo, 30 de agosto de 2009

Atendimentos por gripe caem até 70% na capital paulista

O declínio na onda de gripe suína tem refletido na queda dos atendimentos médicos por suspeita da doença. Nos hospitais São Paulo e das Clínicas e no Instituto Emílio Ribas, na capital paulista, a redução nas internações, exames e retirada de remédios chega a até 70% comparada com o auge da pandemia, entre o final de julho e início de agosto.

O diretor do Instituto Emílio Ribas, David Uip, afirma que o número de atendimentos chegou ao marco de 350 em um único dia no mês de julho, com média diária de 250. Atualmente, o hospital é procurado por no máximo 130 pacientes em dias úteis e ainda menos no fins de semana. "Estamos a poucas semanas do final desta onda de gripe no País", disse o médico.

No Hospital São Paulo, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), a queda também é expressiva. De 170 a 250 atendimentos, o ambulatório de gripe do hospital reduziu para 50. "O clima já favorece o retrocesso no contágio e isto se reflete na procura pelos pronto-socorros", diz o coordenador do programa de atendimento por gripe suína da unidade, Eduardo Medeiros.

Os dois médicos concordam em dizer que o término do inverno tem grande influência na diminuição das internações e em que a tendência é que o contágio pela doença caia ainda mais. "O vírus circulou bastante e já aprendemos alguma coisa sobre ele para podermos reagir melhor no ano que vem", acredita Medeiros.

Uip afirma que a melhor "herança" desta primeira onda de gripe no mundo é a identificação dos grupos de risco e, no caso do Brasil, estabelecer a parceria entre as redes pública e privada no combate ao vírus. "Não acho que o Brasil falou pelo recorde no número absoluto de mortes. Perder vidas é terrível, mas o que foi feito no País foi adequado", defende.

Declínio no hemisfério sul

A Organização Mundial da Saúde (OMS) detectou na sexta-feira o declínio da doença no hemisfério sul, particularmente na Argentina, Chile, Austrália e Nova Zelândia. Segundo a entidade, os países aparentam ter "superado o pico de atividade gripal" e retornam a níveis inferiores de transmissão. A tendência é que a onda passe a atingir o hemisfério norte, que se aproxima de seu inverno.

A OMS informou que pelo menos 2.185 pessoas já morreram por causa da gripe A, enquanto mais de 209 mil foram infectadas. Segundo a atualização de dados que a OMS realiza semanalmente, o continente americano continua sendo de longe o mais afetado, com mais de 110 mil casos confirmados e 1.876 vítimas fatais. A Europa vem em seguida, com 42.557 casos e 139 mortes.

O último balanço do Ministério da Saúde, divulgado na quinta-feira, informa que houve 5.206 casos de influenza A (H1N1) no País, com 557 mortes. São Paulo é o Estado com maior taxa de mortalidade e número absoluto de óbitos: respectivamente, 40% e 223.

A pasta afirma que há redução no número absoluto de casos na Semana Epidemiológica (SE) 33, de 16 a 22 de agosto, e que a tendência já havia sido observada na SE 32, de 9 a 15 de agosto.

Presidente da Colômbia está infectado com a gripe suína

Fontes oficiais informaram neste domingo que o presidente da Colômbia, Álvaro Uribe, está com gripe suína. O ministro de Proteção Social, Diego Palacio, assegurou que o estado de saúde do presidente é bom.


A informação foi confirmada pelo secretário de Informação e Imprensa da Presidência da República, César Mauricio Velásquez, e pelo Instituto Nacional de Saúde (INS).

Uribe está em observação em Bogotá e recebe tratamento com Tamiflu. Segundo as primeiras informações, ele teria voltado da Cúpula da Unasul realizada na semana passada na Argentina com a gripe.

Os sintomas pioraram no sábado, quando Uribe presidiu um conselho comunitário de governo na localidade de Puerto Carreño, no leste do país, e precisou receber atendimento médico.

A evolução da doença requer tratamento em nível domiciliar e são aplicados "protocolos de manejo clínico", segundo a informação oficial.

A presidência colombiana disse também no comunicado lido por Velásquez, que informou, "por meio dos canais diplomáticos", aos que participaram da cúpula da Unasul "para que adotem as medidas correspondentes".

O presidente colombiano viajou no mesmo avião com os ministros das Relações Exteriores, Jaime Bermúdez, e de Defesa, Gabriel Silva, o comandante das Forças Militares, general Freddy Padilla, Velásquez e vários jornalistas.

O presidente colombiano é o segundo chefe de Estado a contrair a gripe suína. Antes dele, o presidente da Costa Rica, Óscar Arias, contraiu o vírus da gripe A, no início do mês.

Até agora, 29 pessoas morreram na Colômbia em decorrência do vírus, segundo fontes do Ministério da Proteção Social e do INS.

sábado, 29 de agosto de 2009

Vacina contra gripe estará pronta em outubro, diz empresa

A farmacêutica suíça Novartis informou neste sábado que entregará as primeiras doses de sua vacina contra a nova gripe em outubro, após ter conseguido desenvolver, em parte, um processo mais rápido que os tradicionais para produzi-la.

A colocação em circulação das vacinas foi anunciada pelo chefe da Divisão de Vacinas e Diagnósticos da Novartis, Andrin Oswald, que disse que o lucro a ser obtido pela companhia com as vendas será limitado.

Entrevistado pelo jornal Basler Zeitung, Oswald disse que este processo é delicado e requer grandes investimentos, de modo que o lucro será limitado enquanto a pandemia se mantiver nos níveis moderados atuais.

A Novartis recebeu pedidos de diversos países para fornecer milhões de doses da vacina quando estiver pronta.

A francesa Sanofi-Pasteur, a britânica GlaxoSmithKline, a americana Baxter e a suíça Novartis são as quatro farmacêuticas que estão elaborando a vacina contra a nova gripe.

Os estudos sobre a vacina durarão até 2010, mas sua distribuição começará este outono (hemisfério norte).

França e Reino Unido foram os primeiros países a receber doses de vacinas para a nova gripe, mas as autoridades sanitárias de cada país ainda devem dar sinal verde e aprovar o início da vacinação, prioritariamente de grupos de risco.

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

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Vacina contra gripe suína não estará pronta até outubro nos EUA

Assessores do presidente americano, Barack Obama, podem ter pedido ao governo para acelerar a disponibilidade das vacinas contra a gripe H1N1, mas provavelmente elas não estarão prontas antes de outubro, afirmou o novo chefe do Centro de Controle para Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos nesta quarta-feira.

E testes incompletos para o vírus H1N1 significam que será impossível ter números precisos de quantas pessoas estão infectadas, disse o médico Thomas Frieden.

De qualquer maneira, a gripe H1N1 é a prioridade número 1 para o CDC, afirmou Frieden em entrevista.

"Mobilizamos literalmente mais de 1.000 pessoas do CDC que trabalham na H1N1", disse Frieden em entrevista, realizada pela Reuters e Associated Press e que será transmitida pelo canal de televisão C-SPAN no domingo.

Na segunda-feira, o grupo de conselheiros para ciência e tecnologia do presidente Obama disse que o governo deveria acelerar o fornecimento de medicamentos e vacina contra a gripe H1N1, fazendo com que alguns lotes estivessem disponíveis até meados de setembro.

O grupo disse também que o governo deveria aproveitar a pandemia para melhorar a vigilância contra a gripe.

Frieden disse ser improvável que vacinas contra a H1N1 possam estar disponíveis antes da metade de outubro, quando a vacinação em massa deve ser iniciada.

Cinco empresas produzem vacinas para o mercado norte-americano - a MedImmune da AstraZeneca, CSL Ltd, GlaxoSmithKline Plc, Novartis AG e Sanofi-Aventis SA. Já começaram a ser feitos testes para determinar se serão necessárias duas doses para a imunização.

Países da UE tratam gripe com diferentes planos de vacinação

Os países da UE se preparam para combater a expansão da gripe A no outono com diferentes planos de vacinação, que preveem imunizar parcelas da população que vão desde o 100% no Reino Unido até 30% em Portugal, apesar das tentativas de harmonizar as ações contra o novo vírus na região.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) advertiu que o pior da pandemia ainda pode estar por vir e chamou à comunidade internacional a preparar-se para uma segunda onda do vírus nos próximos meses.

Embora os 27 países chegarem a um acordo esta semana sobre as linhas gerais de orientação perante um possível agravamento da pandemia, cada país planeja vacinar quantidades diferentes da população em função de sua política sanitária nacional e de suas possibilidades econômicas.

Na primeira fase da vacinação, que se terá início quando o novo fármaco estiver disponível, a partir de meados de setembro segundo a OMS, os países da União Europeia (UE) darão prioridade a três grupos de população: os doentes crônicos, as mulheres grávidas e os agentes sanitários.

Estes critérios comuns servem de orientação mas não são obrigatórios, levando em conta que não haverá vacinas suficientes para que todos os países imunizem simultaneamente a porcentagem da população que achem necessário.

Após a primeira fase, cada país continuará utilizando as vacinas segundo seus planos nacionais.

A França, com 94 milhões de dose compradas, é o país que mais vacinas reservou até o momento e planeja imunizar toda sua população, da mesma forma que o Reino Unido - o país europeu mais castigado pelo novo vírus -, que encomendou 90 milhões de dose.

Os países acham que serão necessárias duas dose para imunizar cada pessoa, embora a OMS advirta que se deve esperar os resultados dos primeiros testes clínicos para confirmá-lo.

A Alemanha, o país mais povoado da UE, ocupa o terceiro lugar em número de dose reservadas (50 milhões), que servirão para vacinar 25 milhões de pessoas, embora as autoridades alemãs pretendam acumular doses suficientes para 65 dos 80 milhões de habitantes do país.

O Governo espanhol reservou 37 milhões de doses com as quais tentará imunizar 40% da população.

Já a Itália vai receber 24 milhões de dose, com as quais deve vacinar de 30% a 40% de sua população total.

A Holanda e a Áustria pretendem imunizar toda sua população, encomendando 34 e 16 milhões de doses, respectivamente.

Entre os países que reservaram menor volume da vacina está Portugal, com três milhões de doses, que cobrirão 30% de sua população.

Todos os países começarão imunizando os grupos prioritários, embora alguns Governos tenham identificado alguns grupos "de risco" adicionais.

Na Espanha, além dos três grupos citados se somarão as crianças de até 14 anos, os professores e os trabalhadores dos serviços essenciais, como transporte público e forças de segurança.

O Reino Unido também prevê vacinar de forma prioritária os maiores de 65 anos e os bebês, enquanto que na Alemanha entram nessa lista os farmacêuticos e na Itália os funcionários dos Correios e de companhias telefônicas.

Além disso, a data em que cada país da UE disporá do novo fármaco dependerá do laboratório com o qual tenha assinado o acordo, de modo que a primeira fase de vacinação acontecerá em uns países antes que em outros.

Enquanto Espanha ou França preveem começar a vacinação "no outono" (o outono europeu vai do começo de setembro ao fim de novembro), o Governo britânico foi mais preciso e disse que começaria no "fim de setembro e começo de outubro".

Outros países planejam começar mais tarde, como a Itália, que fixou em 15 de novembro sua primeira fase de vacinação, ou Portugal, que começará entre dezembro e janeiro.

Alguns Governos já disseram que as injeções serão gratuitas pelo menos para os grupos prioritários - é o caso do Reino Unido, Alemanha, Itália, Holanda e Portugal -, enquanto em outros países, como a França ou Áustria, não se decidiu ainda.

Na Espanha, os fármacos serão custeados pelo Estado e as Comunidades Autônomas e por enquanto o Ministério da Saúde não especificou se os grupos de risco serão vacinados de forma gratuita, mas assim o deu a entender.

Seguindo as recomendações do Comitê de Segurança Sanitária da UE, os Governos descartaram atrasar o início do ano letivo para evitar a expansão da epidemia.

No entanto, alguns países elaboraram um plano de crise caso se produzam contágios maciços em um mesmo centro educacional.

A França fechará durante sete dias os centros com pelo menos três casos com sintomas de gripe em uma mesma semana, enquanto na Espanha, Itália, Áustria e Reino Unido se estudará cada caso particular para decidir sobre o possível fechamento preventivo de um colégio.

Por último, Espanha, da mesma forma que França, Bélgica e Holanda, elaborou um "guia de emergência" geral, perante a possibilidade de que a epidemia ameace o funcionamento dos serviços básicos nacionais.

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

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o todo mundo entra esse blog tbm http://noticiasdatvs.blogspot.com/ e sobre tv e internet esse ai tbm e meu

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Gripe suína

A gripe suína refere-se à gripe causada pelas estirpes de vírus da gripe, chamadas vírus da gripe suína, que habitualmente infectam porcos, onde são endémicas.[2] Em 2009 todas estas estirpes são encontradas no vírus da gripe C e nos subtipos do vírus da gripe A conhecidos como H1N1, H1N2, H3N1, H3N2, e H2N3.
Em seres humanos, os sintomas de gripe A (H1N1) são semelhantes aos da gripe e síndroma gripal em geral, nomeadamente calafrios, febre, garganta dolorida, dores musculares, dor de cabeça forte, tosse, fraqueza, desconforto geral, e em alguns casos, náusea, vômito e diarreia..[3]
O vírus é transmitido de pessoa para pessoa, e o papel do suíno na emergência desta nova estirpe de vírus encontra-se sob investigação. Contudo, é certo que não há qualquer risco de contaminação através da alimentação de carnes suínas cozidas. Cozinhar a carne de porco a 71 °C mata o vírus da influenza, assim como outros vírus e bactérias. [4]
Índice[esconder]
1 Gripe suína zoonótica
2 Influenza A (H1N1)
2.1 Progressão, sintomas e tratamento
2.2 Grupos de risco
2.3 Formas de contágio
2.4 Surto de gripe suína de 2009
2.5 Vacina
3 Referências
4 Ver também
5 Ligações externas
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[editar] Gripe suína zoonótica

A gripe suína é endémica em porcos
A gripe suína é comum em porcos da região centro-oeste dos Estados Unidos da América (e ocasionalmente noutros estados), no México, Canadá, América do Sul, Europa (Incluindo o Reino Unido, Suécia e Itália), Quénia, China continental, Taiwan, Japão e outras partes da Ásia oriental.[2]
O vírus da gripe suína causa uma doença respiratória altamente contagiosa entre os suínos, sem provocar contudo grande mortalidade. Habitualmente não afeta humanos; no entanto, existem casos esporádicos de contágio, laboratorialmente confirmados, em determinados grupos de risco. A infecção ocorre em pessoas em contacto directo e constante com estes animais, como agricultores e outros profissionais da área. A transmissão entre pessoas e suínos pode ocorrer de forma directa ou indirecta, através das secreções respiratórias, ao contactar ou inalar partículas infectadas. O quadro clínico da infecção pelo vírus da gripe suína é em geral idêntico ao de uma gripe humana sazonal.
Os suínos podem igualmente ser infectados pelo vírus da influenza humana - o que parece ter ocorrido durante a gripe de 1918 e o surto de gripe A (H1N1) de 2009 - assim como pelo vírus da influenza aviário. A transmissão de gripe suína de porcos a humanos não é comum e carne de porco correctamente cozida não coloca risco de infecção. Quando transmitido, o vírus nem sempre causa gripe em humanos, e muitas vezes o único sinal de infecção é a presença de anticorpos no sangue, detectáveis apenas por testes laboratoriais.
Quando a transmissão resulta em gripe num ser humano, é designada gripe suína zoonótica. As pessoas que trabalham com porcos, sujeitas a uma exposição intensa, correm o risco de contrair gripe suína. No entanto, apenas 50 transmissões desse género foram registadas desde meados do século XX, quando a identificação de subtipos de gripe se tornou possível. Raramente, estas estirpes de gripe suína podem ser transmitidas entre seres humanos.

[editar] Influenza A (H1N1)

[editar] Progressão, sintomas e tratamento

Diagrama dos sintomas da gripe A (H1N1) no ser humano.1- Corpo em geral - febre2- Psicológico - letargia, falta de apetite3- Nasofaringe - rinorreia, dor de garganta4- Sistema Respiratório - tosse5- Gástrico - náuseas, vómitos6- Intestino - diarréia.[5]
Assim como a gripe humana comum, a influenza A (H1N1) apresenta como sintomas febre repentina, fadiga, dores pelo corpo, tosse, coriza, dores de garganta e dificuldades respiratórias.[6] Esse novo surto, aparentemente, também causa mais diarreia e vômitos que a gripe convencional.
De acordo com a OMS, os medicamentos antivirais oseltamivir e zanamivir, em testes iniciais mostraram-se efetivos contra o vírus H1N1.[7]
Ter hábitos de higiene regulares, como lavar as mãos, é uma das formas de prevenir a transmissão da doença.[8] Além disto, deve-se evitar o contato das mãos com olhos, nariz e boca depois de tocar em superfícies, usar lenços descartáveis ao tossir ou espirrar, evitar aglomerações e ambientes fechados e ter hábitos saudáveis como hidratação corporal, alimentação equilibrada e atividade física. Caso ocorra a contaminação, 5 dias após o início dos sintomas, o paciente deve evitar sair de casa pois este é o período de transmissão da gripe A.[9]
Algumas organizações religiosas também orientaram aos fiéis evitar abraços, apertos de mãos ou qualquer outro tipo de contato físico para impedir a dispersão do vírus durante os cultos religiosos.[10]

[editar] Grupos de risco
Desde que as mortes em decorrência a gripe suína foram identificadas alguns grupos de risco foram observados. São eles[11]:
Gestantes
Idosos (maiores de 65 anos) - neste grupo existe uma situação especial pois os idosos tem sido poupados de morte.
Crianças (menores de 2 anos)
Doentes crônicos
Problemas cardiovasculares, exceto hipertensos
Asmáticos
Portadores de doença obstrutiva crônica
Problemas hepáticos e renais
Doenças metabólicas
Doenças que afetam o sistema imunológico
Obesos

[editar] Formas de contágio

Imagem de microscópio eletrónico de uma coloração negativa de um vírus de gripe H1N1 rearranjado.
A contaminação se dá da mesma forma que a gripe comum, por via aérea, contato direto com o infectado, ou indireto (através das mãos) com objetos contaminados. Não há contaminação pelo consumo de carne ou produtos suínos. Cozinhar a carne de porco a 70 graus Celsius destrói quaisquer microorganismos patogênicos. Não foram identificados animais (porcos) doentes no local da epidemia (México). Trata-se, possivelmente, de um vírus mutante, com material genético das gripes humana, aviária e suína.

[editar] Surto de gripe suína de 2009
Ver artigo principal: Surto de gripe A (H1N1) de 2009

Passageiros do metrô na Cidade do México usando máscaras de proteção em 24 de Abril de 2009.
O surto de gripe suína de 2009 em humanos, oficialmente denominado como gripe A (H1N1) (português europeu) ou influenza A (H1N1) (português brasileiro),[12] e inicialmente conhecido como gripe mexicana,[13] gripe norte-americana, [14] influenza norte-americana[15] ou nova gripe,[13] deveu-se a uma nova estirpe de influenzavirus A subtipo H1N1 que continha genes relacionados de modo muito próximo à gripe suína.[16] A origem desta nova estirpe é desconhecida. No entanto, a Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) anunciou que esta estirpe não foi isolada em porcos.[14][17] Esta estirpe transmite-se de humano para humano,[18] e causa os sintomas habituais da gripe.[19]

[editar] Vacina
Existe uma vacina para porcos, mas nenhuma para humanos.[20] A vacina contra a gripe "convencional" oferece pouca ou nenhuma proteção contra o vírus H1N1. O Japão anunciou que pretende desenvolver uma vacina eficaz [21] e o Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC, na sigla em inglês) vem investigando formas de tratamento.
O Instituto Butantan, em São Paulo, está colaborando com a Organização Mundial de Saúde em uma pesquisa para elaborar uma vacina contra a gripe suína e prevê finalizar o processo dentro de quatro a seis meses.[22]
Todavia, segundo Karl Nicholson, da Universidade de Leicester, na Grã-Bretanha, se o vírus evoluir para uma pandemia, a primeira onda vai chegar e irá embora antes que uma vacina tenha sido produzida. [23]
Pesquisadores do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) mapearam as sequências genéticas dos primeiros vírus influenza A (H1N1) a chegarem ao Brasil, que foram, segundo o Ministério da Saúde, coletados de quatro pacientes: dois do Rio de Janeiro, um de Minas Gerais e um de São Paulo. Segundo uma análise preliminar, o vírus encontrado nos casos brasileiros é idêntico ao que circula em outras localidades. Segundo Fernando Motta, pesquisador do Laboratório de Vírus Respiratórios e Sarampo do IOC, o sequenciamento genético é fundamental para acompanhar a evolução do vírus no país e abre a possibilidade para o desenvolvimento de protocolos de diagnóstico.